CONCLUSÕES DO CONGRESSO PINEA SPOT | 2023

CONCLUSÕES DO CONGRESSO PINEA SPOT | 2023

Lisboa 11 de dezembro, 2023 – Ao longo de três dias, no final de novembro, estiveram reunidos em Lisboa cerca de 100 participantes para discutir os desafios da fileira do pinheiro manso, nomeadamente na gestão dos povoamentos, nos problemas fitossanitários e nos mercados nacionais e internacionais.
Em termos da silvicultura ficou evidente o impacto positivo dos povoamentos mistos no crescimento do pinheiro manso e a importância dos desbastes e da estrutura etária dos povoamentos na capacidade de regeneração, ou seja, a abertura de clareiras nos povoamentos adultos para potenciar o estabelecimento de novas plantas.
A diversidade genética do pinheiro manso foi também tema; assegurar a variabilidade genética é fundamental para garantir a sustentabilidade da floresta de pinheiro-manso.
O conjunto de agentes bióticos que atualmente afetam o pinheiro manso é bastante extenso, não sendo o contexto climático e a globalização alheias a este facto. A erradicação em contexto florestal não é um cenário plausível, sendo que na maioria das situações o que ocorre é um controlo dos danos, quando possível, e não uma erradicação da praga. Particular atenção deve ser dada a uma praga emergente em Itália, a Toumeyella Parvicornis, que já foi também detetada em populações isoladas em Espanha. 
Nos mercados nacionais e internacionais de frutos secos, o pinhão, representa apenas 1%, num espaço que é dominado pela China, onde o pinhão tem origem numa espécie distinta do pinheiro manso. São necessários mecanismos de certificação que permitam diferenciar o pinhão mediterrânico, dos restantes pinhões comercializados pela China e pela Rússia, até porque as propriedades do pinhão mediterrânico do ponto de vista nutritivo são superiores aos restantes miolos de pinhão.

Documento na íntegra em anexo.

CCPMP-CONCLUSOES-DO-CONGRESSO